Seja Bem Vindo

Seja bem vindo ao Blog Diferenças Culturais nas Organizações. Tem como objetivo em auxiliá-lo em como conviver com essa fonte valiosa de inovação. Segue algumas dicas sobre o assunto:
Adquira a inteligência Cultural, é preciso ter entendimento das culturas nos ambientes mais distintos.

A maioria dos gestores escolhe profissionais com perfil semelhante ao seu, busque pessoas com outros pontos de vista, outras vivências.
Quando há pessoas diferentes num time, há mais idéias e sugestões para impulsionar os negocios e satisfazer os clientes.
Ter pessoas diferentes numa equipe, não significa ter diversidade, é necessario ouvir suas ideias.
Sem estereotipos, conheça profundamente as diferenças para evitar o preconceito.
A língua não é o principal entrave nas diferenças culturais é necessario o conhecimento de algumas peculiaridades culturais.
Comece a aprender a diversidade conhecendo pessoas diferentes de sua própria cidade assim aprenderá o novo e mudará o pensamento.
Deixe a sua opinião ela é muito importante!!!!

Atenciosamente

Sindy


Estudante de Administração PUCPR

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A cultura organizacional como estratégia de otimização dos clubes de futebol



Escrito por Carlos Henrique Rosalino BaságliaBacharel em Comunicação Social e Mestrando em Ciências da Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo. RetiradodoSite :http://www.comtexto.com.br/convicomcomunicaCarlosBasagliaculturafutebol.htm, Os clubes de futebol constituem-se no maior motivo de orgulho para a maioria das pessoas que têm o prazer de dizer que torcem por este ou por aquele clube. Há um investimento muito forte por parte dos torcedores em relação aos seus respectivos clubes, por isso mesmo, que a mudança de opção clubística é extremamente rara, e em certos casos, pode-se formar torcedores fiéis por três ou até quatro gerações. Essas organizações desportivas criam uma identificação com certas parcelas da população e passam a representá-las, sendo rotulados e caracterizados, seja como clubes locais, de elite, de massa, ou ligados a colônias de imigrantes, estabelecendo assim um certo grau de parentesco com os seus torcedores.
Cada clube tem uma cara, um estilo inconfundível, uma identidade própria. As diferenças culturais entre os clubes brasileiros possibilitam que eles sejam únicos, com valores, normas e peculiaridades que são intrínsecas à sua história. Não obstante, essas diferenças culturais são ainda maiores em se tratando de clubes de países diferentes, cujos valores são, na maioria das vezes, muito antagônicos. Nesse sentido, há muito mais diferenças entre um clube do interior do Pernambuco e do sudeste africano que entre qualquer clube da Alemanha, por exemplo.
É fundamental para os clubes de futebol saber respeitar as diferenças culturais das entidades e, principalmente, saber entender e aceitar os valores que estão arraigados e que fazem parte da cultura de cada uma dessas organizações. Mas, infelizmente, no futebol brasileiro, assim como na sociedade brasileira, somos provocados a reproduzir valores e copiar certas características culturais que são próprias de outros países. Copiar pra quê, afinal os clubes do futebol brasileiro nunca terão uma mesma cultura. Mesmo quando os clubes forem de estrutura parecida, estes ainda possuirão certos valores que estariam muito arraigados a uma determinada cultura organizacional. Não é porque os clubes do exterior são bem sucedidos, respeitados por sua organização, valorizados no mercado e famosos possuírem uma administração mais voltada para os negócios que os clubes brasileiros devem copiá-los afinal, cada molde tem a sua forma.
Cada clube têm uma cultura muito peculiar e que, acima de tudo, deve ser respeitada. Essa onda de futebol profissional, clube-empresa, é tudo muito lindo e muito legal se feito de forma a respeitar a cultura de cada clube nas suas especificidades. Este processo de transformação dos clubes brasileiros em clubes-empresa só é viável e legítimo, na medida que as pessoas envolvidas neste processo de transformação entenderem a real necessidade de se profissionalizar os clubes de futebol sem passar por cima de certos valores culturais que já pertencem ao imaginário e a vida de seus torcedores.
Os atletas das escolinhas de base, por exemplo, que participam desde cedo da vida do clube (que, na maioria das vezes, é o seu clube de coração), geralmente têm mais amor à camisa e, por conseqüência, ascendência em relação ao grupo, que outros jogadores que são contratados pelos clubes para suprir uma carência, seja técnica ou tática da equipe. Mas isso é justificável, pois estes estão participando desde cedo da cultura do clube, incultando valores e aprendendo a valorizar certos aspectos que são intrínsecos àquela organização desportiva.
Os jogadores que participam ativamente das atividades dos clubes desde a tenra idade têm uma afinidade muito maior com estas e, freqüentemente não têm o mesmo rendimento quando vão para outros clubes, especialmente quando a mudança não é só de clube, mas também de país, onde os valores, as normas e a cultura são outras. Por isso, é fundamental que os atletas tomem consciência desde cedo da história do clube no qual está inseridos.
Os valores culturais clubísticos são tão fortes e duradouros que conseguem perdurar mesmo à revelia dos próprios clubes de futebol. O compartilhamento da identidade clubística é tão importante para a manutenção da cultura organizacional que muitos atletas chegam a estabelecer verdadeiros "grupos de amigos" que reúnem-se constantemente em eventos organizados por ex-atletas para relembrar bons momentos e doces ilusões de um tempo em que lutavam por um mesmo objetivo à frente de um clube comum.
É chegado o momento dos clubes brasileiros entenderem que a cultura organizacional, quando bem administrada, pode ser um diferencial para otimização dos clubes de futebol. Seria fundamental para o futebol brasileiro que os clubes treinassem e reciclassem o seu quadro de funcionários, neste caso atletas e membros da comissão técnica, para que os recém chegados pudessem assimilar a cultura do clube para o qual sendo contratados, pois só assim estes poderão ter o orgulho e a satisfação do trabalho diário.
A assimilação da cultura organizacional por parte dos atletas pode render bons frutos aos clubes de futebol num curto espaço de tempo. Quando contratados, atletas e membros da comissão técnica deveriam ser estimulados a conhecer a história de fundação do clube, suas tradições e costumes e, principalmente, sua cultura organizacional. O fato de estarem familiarizados com a cultura do clube pelo qual estão atuando, possibilita o estabelecimento de um sentimento de pertencimento àquela organização que refletirá no seu rendimento dentro de campo. Nesse sentido, muitos clubes de futebol não obtém melhores resultados e mais lucratividade na venda de atletas com potencial por não darem a devida importância à sua cultura organizacional. E é bom eles abrirem o olho. Num futuro bem próximo, aqueles clubes que não derem o devido à sua própria cultura, e não privilegiarem a formação de atletas nas suas categorias de base, terão vida curta. E, uma vez no fundo do poço, do poço nunca sairá. Olho vivo!!!

domingo, 21 de junho de 2009

Competência intercultural, um dos segredos para o sucesso



Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Sem barreiras culturais é bem melhor
A globalização, concorrência internacional e as constantes fusões de empresas multinacionais exigem cada vez mais um conhecimento maior sobre as diferenças culturais. A competência intercultural é imprescindível para quem deseja ter sucesso no mercado mundial.

Não é em todas as partes do mundo que levantar o polegar significa "está bem", "legal". No Azerbaijão, por exemplo, o gesto é obceno e não deve nunca, jamais, ser feito em público, quanto mais em uma reunião de negócios. Outro exemplo?
Se o empresário alemão estiver lendo um contrato para um japonês, ele não deve interpretar seu gesto de balançar a cabeça para cima e para baixo intercalado com curtos " sim", "sim", como um sinal de que seu interlocutor esteja concordando com tudo. Na verdade, o japonês está apenas querendo expressar algo como "eu estou ouvindo atentamente, pode continuar".
Essas pequenas diferenças culturais fazem uma diferença enorme no ramo dos negócios. Os mal-entendidos podem tanto interferir no desempenho de uma empresa quanto resultar no fracasso de promissoras parcerias. Engana-se quem pensa que tais diferenças só ocorrem entre culturas muito distintas.
Elas estão presentes até nos países vizinhos, como no caso dos novos países-membros da União Européia. Embora estejam geograficamente próximos da Alemanha, muitos empresários alemães têm dificuldade em lidar com seus novos parceiros comerciais.
Conhecendo o parceiro comercial
"Enquanto os poloneses trabalham de forma improvisada, os alemães valorizam as regras e estruturas", atesta Barbara Dudkiewicz, que oferece cursos de treinamento intercultural para empresários alemães que pretendem explorar o mercado polonês. A competência intercultural, ou seja, o conhecimento de culturas e da maneira como de agir de outros povos, é hoje imprescindível para quem deseja se firmar no mercado globalizado. É preciso entender a forma de agir e pensar do parceiro comercial e utilizar em proveito mútuo este conhecimento.
Anita Ulrich, do departamento de exportação para o Leste Europeu da Bohler AG, empresa alemã que produz equipamentos para a indústria de vidros, sabe bem o peso da diferença cultural. Ela já percebeu que nesta região o contato pessoal é extremamente importante. "Se você não se der bem com as pessoas, vai obter poucos resultados, não importa o quanto seu produto seja bom. Agora, se tiver bons contatos, conseguirá qualquer coisa".
Prevenir conflitos
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Funcionários da BoschA multinacional Bosch, que fabrica peças e acessórios para veículos, já descobriu a importância da competência intercultural. Com fábricas espalhadas pelo mundo, como Hungria, República Tcheca e Brasil, a empresa investe em cursos para seus funcionários com o intuito de esclarecer a diversidade cultural.
Apesar de a maioria dos empregados da Bosch serem recrutados nos países onde a empresa mantêm fábricas, o quadro de pessoal sempre conta com funcionários alemães. E é necessário que todos se entendam e não apenas através do domínio do idioma.
Cabeça fria
Mas, quando isto não acontece, o importante é manter a cabeça fria, ressaltou Klaus Boll, um dos diretores da empresa. "Eu tenho a forte impressão que entre 80 e 90% de todos os conflitos, irritações e fracassos dentro de uma empresa são gerados por mal-entendidos e não por atos intencionais".
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Negócio fechado!Neste sentido, a competência intercultural serve como mecanismo preventivo. Conhecer as diferenças culturais do parceiro estrangeiro antes de um contato é hoje uma estratégia quase que obrigatória para quem deseja ter sucesso no mercado mundial. Além, é claro, de evitar estresse e situações constrangedoras.

Curiosidades Culturais




Gestos e Costumes - Saudações


Quando nos referimos a formas de saudações, o que para nós, brasileiros, é absolutamente normal, em certos países, podem ser vistos com "maus olhos". Os latinos, em geral, são bem afáveis no processo de comunicação. Para se expressar, usam amplos movimentos dos braços e das mãos, ao contrário dos países saxões, onde as pessoas fazem movimentos mais limitados. O mesmo é válido para os EUA. Em vez de beijos e abraços, prefira o universal aperto de mão, firme e olho no olho. Essa mesma postura não deve ser aplicada na Ásia. Lá, o contato do olho no olho é considerado agressivo.
Embora seja universal, o aperto de mão, para os islâmicos, é considerado um tabu quando ocorre entre pessoas de sexos diferentes. A cultura do país determina que os homens não podem tocar mulheres que não sejam parentes próximas. A liberdade entre as mulheres é bem restrita. As muçulmanas só andam pelas ruas cobertas da cabeça aos pés, sem expor braços ou pernas e acompanhadas pelos pais, marido, irmão ou parente do sexo masculino. O cumprimento, nos países islâmicos, é feito tocando a mão direita no coração, na testa e acima da cabeça, nesta seqüência.
Em países como o Japão e a Coréia o cumprimento usual é uma ligeira flexão para frente, intensificando a inclinação em sinal de respeito. Existem regras a respeito de como as pessoas devem se curvar ao se cumprimentarem. Quanto mais a pessoa se abaixa, mais formal é o gesto. Se um dos dois tiver status mais baixo que o outro, o costume manda que o primeiro abaixe o tronco num ângulo de 30 graus. Os indianos e os tailandeses também são discretos em relação ao cumprimento, que é feito juntando as mãos em formas de prece.
No Brasil, é comum a troca de beijos, abraços e tapinha nas costas na hora do cumprimento. Por sinal, dependendo da região a quantidade de beijos pode variar. Em São Paulo, por exemplo, os paulistanos dão dois beijos ao se cumprimentarem e os cariocas, três. Já os povos escandinavos são contrários a demonstrações como essas. A forma como você aperta as mãos de alguém gera impressões diferentes...De maneira geral sempre manter a postura ereta, olhar bem nos olhos para transmitir confiança, não inclinar a cabeça, não dar tapinhas nas costas .
Em alguns países árabes é comum os homens se beijarem como sinal de amizade e companheirismo e isto não representa para eles nenhum desvio de conduta moral. Os russos também se beijam, na bochecha e até mesmo na boca, na hora do cumprimento.
Você deixaria de realizar um negócio só porque o diretor de uma empresa norte-americana fez o sinal de OK, encostando a ponta do polegar na ponta do dedo indicador, formando um círculo? Ou julgaria que dois membros do Politburo soviético são homossexuais porque trocaram beijos ao se encontrar? Estou quase certo de que sua resposta é não.Por isso, acho meio exagerado. Na verdade, não acredito muito nessas histórias de grandes contratos que deixaram de ser assinados só porque o executivo de determinado país fez um gesto considerado ofensivo pelos diretores da organização de outro país com quem estava negociando.Bem, talvez fatos isolados possam ter ocorrido uma vez ou outra. Entretanto, sinto que alguns textos tratam desse assunto carregando nas cores e inventam histórias com o objetivo de ressaltar a importância de se conhecer o significado dos gestos em países diferentes.No mundo globalizado em que vivemos, dificilmente uma pessoa de qualquer parte do mundo irá se sentir tão ofendida com o gesto de um estrangeiro, a ponto de cancelar um contrato ou desfazer um negócio. Mesmo interpretando o gesto como ofensivo, provavelmente, saberá que se trata de uma questão cultural e que, por isso, deverá ser relevado.Considere ainda que, de maneira geral, o gesto não deve ser observado de forma isolada, mas sim ser avaliado dentro de um contexto muito mais amplo e abrangente. Assim como a palavra tomada isoladamente pode não ter significado, também o gesto deslocado do contexto dificilmente completará uma informação.Tanto a palavra como o gesto precisam ser estruturados em contextos que construam idéias completas. Para que uma atitude possa ser compreendida e interpretada há necessidade, portanto, de que os gestos estejam inter-relacionados e em harmonia uns com os outros. Temos de levar em conta também que talvez haja mais risco nos contatos de pessoas de uma mesma cultura do que entre habitantes de países diferentes, porque entre as pessoas que convivem dentro de uma mesma sociedade o gesto é interpretado, até inconscientemente, com a acepção que conhecem e estão acostumados a observar. Josué Montello, na sua interessante obra "Anedotário Geral da Academia Brasileira", conta que José Maria Paranhos, futuro Visconde de Rio Branco, possuía na tribuna um gesto característico, que se transformou numa espécie de cacoete: erguia o braço, dedo indicador em riste, nos momentos em que parecia mais arrebatado. E diz que o próprio orador deu esta explicação para ao seu gesto: "Quando a idéia não vale por si para ir bastante alto, trato de suspendê-la na ponta do dedo".Antes de iniciar os comentários sobre o significado de alguns gestos em diversos países, julgo oportuno lembrar que uma atitude pode, às vezes, não ter nenhum outro sentido, além do próprio fato em si.É conhecido o caso em que Freud estava fumando um charuto e ao perceber que alguns dos seus discípulos confabulavam para tentar entender o que aquele fato significava, chamou-os e disse: há momentos em que um charuto é apenas um charuto. Assim, creditando à diferença do significado dos gestos a importância relativa que efetivamente existe, vale a pena observarmos alguns casos bastante curiosos de certos gestos que possuem diferença acentuada de um país para outro.Alguns dos gestos que apresentam diferenças de interpretação mais curiosas são:Apertar a ponta da orelhaNo Brasil - É um sinal de aprovaçãoNa Índia - É uma forma de se desculpar, ou de mostrar arrependimento por uma falha ou erro cometido.Na Itália - Indica que a pessoa que está sendo apontada é homossexual Apontar com o polegar para cima, com os quatro outros dedos fechados na palmaNo Japão - Significa o número 5Na Alemanha - Significa o número 1No Brasil - Significa que está tudo certo e serve também para pedir caronaNa Europa e EUA - É o pedido de caronaNa Turquia - Significa uma cantada para sair com homossexualNa Nigéria e Austrália - É um gesto obsceno.O mesmo significado que tem no Brasil o gesto de encostar a ponta do polegar na ponta do indicador, formando um círculo. Por sinal, o significado que esse gesto tem no Brasil é o mesmo na Turquia e na Rússia. Falando um pouco mais desse gesto, que é tão obsceno no Brasil, vamos ver que significado possui em outros países. Nos EUA - Significa que está tudo certo, positivo. No Japão - Significa valor financeiro - moeda, dinheiro.Na França - Significa que é algo sem valor, zero. Na Turquia - Significa que alguém é homossexual. Mão em forma de figa No Brasil - Significa fato auspicioso, de boa sorte. Na Croácia - Bem diferente do que ocorre no Brasil, o significado é de algo sem valor ou de um não. Na Turquia e Grécia - Tem significado obsceno. É o mesmo significado que tem no Brasil o gesto de bater no círculo formado com o indicador e o polegar, quase fechados, com a palma da outra mão. Na Tunísia e Holanda - Significa o pênis. Raspar o queixo com a ponta dos dedos (como se estivesse jogando algo grudado embaixo do queixo para fora) No Brasil - Significa sei lá, não tenho essa informação. Na Itália (região Sudeste) - Significa sem chance. Na França - Significa sai daqui.Mover a cabeça no sentido lateral, de um lado para outro Talvez seja a diferença mais gritante que poderíamos encontrar no significado de um gesto entre os diversos países. Em quase todos os países do ocidente - Significa não. Na Bulgária, Grécia, Irã e Turquia - Significa, por incrível que possa parecer, sim. Movimentar o dedo indicador esticado em círculos na região da têmpora No Brasil e nos EUA - Significa que alguém não está batendo bem da cabeça, que pirou, está doido. Na Argentina - Significa que uma pessoa está querendo falar com a outra.Na Alemanha - Significa que alguém fez barbeiragem no trânsito. O chifre feito com o dedo mínimo e indicador, enquanto o médio e o anular ficam fechados No Brasil e na Itália - Significa que o marido está sendo traído, corneado pela mulher. Na Venezuela - Significa conquista, sorte, futuro promissor. Nos EUA - região do Texas - Significa que o torcedor está solidário e dando apoio ao seu time.Na Índia e na Tailândia, por exemplo, não se aperta a mão; a saudação é feita juntando as mãos à altura do peito e fazendo uma leve vénia.Atenção: se um maori, da Nova Zelândia, cumprimentar uma pessoa vai pressionar o nariz dela com força contra o seu...Se for um esquimó (ou inuit), a saudação passa por esfregar os narizes.Nos países islâmicos, a saudação é feita levando a mão direita ao coração, depois à testa e depois acima da cabeça. Acompanha-se este gesto dizendo «salaam aleikum» (a paz esteja contigo), ao que o outro responde: «aleikum salaam».(Repara na expressão «salaam aleikum», já ouviste falar em «salamaleques»?)Já os japoneses e os chineses cumprimentam-se fazendo uma vénia, tão maior quanto seja o respeito devido ao outro.


Dependendo do país, é preciso tomar certos cuidados com alguns gestos e algumas posturas, pois se for usado de maneira errada e no lugar errado pode causar sérios embaraços.Na Tailândia e nos países árabes, não se pode cruzar as pernas e mostrar a sola do sapato para alguém. Isso seria um insulto, pois esta é considerada a parte mais suja. Em algumas regiões do Oriente Médio, da África e da Ásia, é preciso ter cuidado com as mãos, pois em um contexto muçulmano, é considerada suja por ser utilizada na higiene pessoal.Na Turquia, Romênia e Grécia é um desaforo fazer um sinal de figa, pois é interpretada como um convite ao sexo. Para os franceses e turcos o gesto também é considerado um insulto.Nos países da Europa Central, passar a mão na barriga significa que uma pessoa está contente com a má-sorte do outro e não que está com fome. Mostrar a língua é insulto na Europa e na América, mas é uma saudação respeitosa no Tibete.Como pudemos perceber, os gestos, as posturas, enfim os costumes de um povo diferem de uma região para outra. O missionário precisa estar bem preparado para enfrentar a nova realidade. Ao ingressar no campo missionário, ele precisa ser neutro. Não deve transparecer traços de sua cultura, nem tão pouco trazer, ao retornar, costumes incompatíveis com a cultura de seu país. O melhor caminho para evitar que o choque cultural seja muito forte é buscar conhecimento sobre o país de origem.
.O gesto precisa ser observado e entendido sempre dentro de um contexto maior, que inclui o seu significado específico em si, as palavras, o conteúdo da mensagem, as circunstâncias e os outros gestos que participaram do processo de comunicação. O fato de estarmos nos comunicando com pessoas de cultura diferente da nossa não deve nos inibir ou provocar constrangimento. Primeiro porque se um ou outro gesto transmitir uma mensagem distinta daquela que estávamos pretendendo, provavelmente o interlocutor irá compreender, assim como nós compreendemos o OK do americano ou os beijos dos soviéticos, pois é quase certo que tenha consciência das diferenças culturais. Depois, dificilmente essa situação ocorrerá, porque, como vimos, a comunicação se dará, normalmente, não por um gesto isolado, mas sim por um conjunto de informações que precisa ser considerado.Mesmo assim, convém não negligenciar para não correr o risco de comprometer a qualidade ou o sentido da comunicação por causa de um gesto impensado.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Curiosidades - Diferentes Hábitos Alimentares


A cultura determina hábitos alimentares de muitos povos. Trecho retirado do site: http://www.guiame.com.br/m5.asp?cod_noticia=336&cod_pagina=1171&titulo=A-cultura-determina-hábitos-alimentares-de-muitos-povos, escrito por Ingrid Cicca..Os brasileiros, de maneira geral, utilizam os talheres para comer e evitam sentar no chão na hora das refeições. Mas, existem diversas peculiaridades por este mundo afora. Não é preciso ir muito longe para identificarmos diferenças dos padrões ocidentais. No Brasil mesmo, é possível identificar etnias com hábitos alimentares que fogem à regra, principalmente entre as tribos indígenas. Os índios das tribos Marubo, que vivem na vivem na região do Amazonas, nas cabeceiras dos cursos do Ituí, Maronal e Curuça, por exemplo, além de comerem com as mãos, comem separados por sexo.Entre os africanos, existem etnias que também usam as mãos para comer e preferem sentar-se no chão quando estão se alimentando. O hábito de comer com as mãos também é algo comum entre indianos e os guineenses. O missionário Jairo de Oliveira, em seu livro Missões e Culturas, relata que certa vez a missionária Flávia Bottrel, da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira " JMN, almoçando com uma indiana e uma guineense percebeu que até mesmo o modo como as duas utilizavam as mãos para levar a comida à boca era diferente. Segundo relato da missionária, a indiana junta a comida com as mãos e põe na boca de forma que os dedos toquem os lábios e as guineenses consideram estranho a maneira de comer das indianas.Já os japoneses preferem os Hashis, uma espécie de "pauzinhos" para pegar os alimentos. Assim como nós, brasileiros, temos regras de etiqueta ao utilizar os talheres, o mesmo acontece com o uso dos hashis. Existem diversas regras de utilização dos hashis, uma delas é nunca espetar os hashis no alimento e não passar comida de um hashi para o hashi de outra pessoa.Como vimos, os hábitos mudam de uma região para outra. O ideal é buscarmos o maior número de informações antes de adentrarmos em culturas diferentes, até mesmo para evitar constrangimentos. Não que isso não possa ocorrer, mas a probabilidade será menor.